FESTIVAL DE ARTE
Que grande sucesso foi novamente. Desta vez ainda mais dança e música do que na edição anterior. Com como grande final do festival Vagalumes da Suíça e os nossos próprios cantores e músicos Cantate. Houve dança com coreografia de Natércio da Beira e exposição de artistas plásticos no pátio do museu. O dia terminou com um cocktail para os participantes e convidados. É bom referir que este ano tivemos a honra de receber a visita da embaixadora holandesa em Maputo, a Sra. Elsbeth Akkerman. Steven Maenda, da Embaixada da Holanda, fez um vídeo
Participantes artes visuais:
Titos Pelembe
Pekiwa (Nelson Fereira)
Marcelino Manhula,
Lurdes Silva
Afroivan (Ivan Muhambe)
Ernest Nyagato
Tonderai Nyagata
Issofu Anza (Stony)
Guildo Milagre Pedro
Kent Powell
Musica:
Vagalumes trio
(cantora Sylvie Klijn, guitarrista Paul, percussionista Samuel)
Jardinot Domingos Maulana
Sara Grosso
Cantate choral
with Francisco and 3 collegues
(instruments cello, violin, keybord)
Dança:
Natercio
em colaboração com Estela e Julia
Um evento especial foi que Yara Costa Pereira, artista moçambicana actualmente radicada na Ilha, deu uma palestra a todos os presentes sobre a sua instalação actualmente em exposição na Ilha. Yara ganhou o Prémio Príncipe Claus este ano com o seu Nakhodha e a Sereia. Yara ficou muito entusiasmada com o conceito do festival: em pequena escala e para e pela população local. Prometeu estar envolvida na próxima edição do festival.
Como não havia parede disponível na Ilha, as pinturas de arte urbana foram criadas em Lumbo. O Marcelino fez um bonito mosaico numa parede da escolinha. No final, todos trabalharam arduamente para o terminar. Ernesto e Pekiwa em particular deram o seu contributo.
É claro que para os participantes a interação entre si é fundamental, mas também que a população local é especialmente apresentada à arte, à música e à dança. Os participantes comprometeram-se abnegadamente (mediante o pagamento dos seus custos) a partilhar o máximo possível dos seus conhecimentos e competências.
Desta vez alugamos duas casas para os artistas. A habitação foi muito apreciada.
Para um próximo festival queremos aproveitar mais a organização da população local e queremos focar nas crianças mais velhas, que realmente ainda podem aprender alguma coisa.
O seguinte foi também sugerido por Natercio:
‘Que sejam criados alguns movimentos artístico-culturais entre festivais, que poderiam até ser chamados, por exemplo, O CAMINHO PARA O FESTIVAL… como forma de manter sempre vivas estas actividades artísticas culturais nesta região onde as artes e as culturas como forma de expressão parece não existir”.
Proposta de Natercio (dança) e Afroivan (streetart) de organizarem algum tipo de atividade derivada durante o período até ao próximo festival, para manter as crianças envolvidas. Parece interessante, vamos examinar isto mais detalhadamente.